O mercado do açúcar segue pressionado pela nova guerra comercial entre China e Estados Unidos, com temor de queda na demanda pelo adoçante. Em Nova Iorque, após perder mais de 4% na semana passada, os contratos voltam a recuar levemente nesta segunda-feira (14), com o vencimento maio/25 cotado a 17,98 centavos de dólar por libra-peso (-0,11%). Em Londres, a tonelada do açúcar é negociada a US$517,70, queda de 1,01%.
Enquanto isso, as chuvas permanecem nas principais regiões produtoras do Brasil, trazendo alívio para os canaviais no início da safra 2025/26. Especialistas do setor estimam uma moagem entre 590 e 600 milhões de toneladas, com um mix mais açucareiro — fator que pode pressionar ainda mais os preços no curto prazo.
A possibilidade de uma safra menor no Brasil, aliada a problemas produtivos na Tailândia e Índia, pode limitar novas quedas e manter as cotações próximas da faixa dos 18 cents por libra-peso. O mercado também acompanha o comportamento do petróleo — que influencia a competitividade do etanol — e a variação cambial, fator que estimula o volume de açúcar destinado à exportação.
Fonte: noticiasagricolas