Mercado do açúcar em campo positivo no último dia de outubro, mas perspectivas pressionam mercado


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Nesta sexta-feira (31), o mês se encerra com o mercado do açúcar em campo positivo, mas com perspectivas pessimistas em relação aos preços internacionais. Em Nova York, o contrato março 2026 foi negociado a 14,32 cents por libra-peso (+0,28%), maio 2026 a 14,01 cents (+0,21%) e julho 2026 a 13,96 cents (+0,36%). Em Londres, dezembro 2025 é cotado a US$ 414,70 por tonelada (+0,17%).

A maior produção de açúcar no Brasil está pressionando os preços para baixo, após a UNICA divulgar na quinta-feira que a produção de açúcar no Centro-Sul brasileiro na primeira quinzena de outubro subiu 1,3% em relação ao ano anterior, atingindo 2,484 milhões de toneladas. Além disso, o percentual de cana-de-açúcar moída para a produção de açúcar nas usinas brasileiras na primeira quinzena de outubro aumentou para 48,24%, ante 47,33% no mesmo período do ano passado. A produção acumulada de açúcar no Centro-Sul para a safra 2025/26 até meados de outubro registrou alta de 0,9% em relação ao ano anterior, totalizando 36,016 milhões de toneladas.

Os preços do açúcar têm estado sob pressão nas últimas semanas, principalmente devido ao aumento da produção no Brasil e às discussões sobre um excedente global de açúcar. Na última terça-feira, a Datagro projetou que a produção de açúcar do Centro-Sul brasileiro em 2026/27 aumentará 3,9% em relação ao ano anterior, atingindo um recorde de 44 milhões de toneladas. O BMI Group projetou, em 13 de outubro, um excedente global de açúcar de 10,5 milhões de toneladas para 2025/26, e a Covrig Analytics, em 7 de outubro, projetou um excedente global de açúcar de 4,1 milhões de toneladas para o mesmo período.

Fonte: noticiasagricolas

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