Menor regulação ‘turbina’ contrato futuro de minério de ferro


Em decorrência do apoio dado pela China, maior produtora mundial de aço, às incorporadoras imobiliárias em dificuldades no país, os contratos futuros de minério de ferro saltaram ao nível mais elevado em 23 semanas.

Em consequência, a commodity de referência para janeiro próximo na Dalian Commodity Exchange da China, fechou as negociações do dia com avanço de 2,3%, a 770,50 iuanes, o equivalente no câmbio do dia a US$ 107,4 a tonelada. Outro exemplo de reação positiva foi a valorização do respectivo contrato, que passou a 780,50 iuanes, o que configura a maior elevação, desde meados de junho deste ano.

O movimento positivo tem origem na decisão do regulador de valores mobiliários do gigante asiático, de permitir que desenvolvedores chineses listados no país e em Hong Kong vendam ações adicionais com o objetivo de adquirir ativos imobiliários, além de reabastecerem o capital de giro ou efetuem o pagamento de dívida, ao mesmo tempo em que foi suspensa a proibição para o refinanciamento de débitos, consolidando ações em busca da estabilidade da econômica chinesa.

Tais medidas, acentuam as autoridades locais, visam fortalecer o setor imobiliário, responsável por parte expressiva da demanda de aço na China. Para analistas da Huatai Futures, “tais políticas favoráveis criaram um bom ambiente de financiamento para empresas imobiliárias”.

Somente neste mês de novembro, o minério de ferro de Dalian apresentou valorização de 25%, após liquidação da commodity realizada no mês anterior, em meio a temores quanto à fragilidade da demanda por aço na China, que ainda lida com restrições relativas à Covid-19, sem contar problemas recorrentes de liquidez no setor imobiliário doméstico.

Fonte: capitalist

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