‘Melhor idade’ recorre ao aluguel para completar renda


Se você já chegou à melhor idade, é bom contar com uma renda extra para garantir uma qualidade de vida, ao menos, razoável. Pois é justamente isso que estão fazendo proprietários de imóveis, na faixa etária acima dos 50 anos.

De acordo com a pesquisa Habitar 50+, da imobiliária QuintoAndar, ao menos 78% de universo de 600 donos de imóveis ‘cinquentões’ recorrem ao aluguel como alternativa de complementação da renda da aposentadoria (para muitos), embora existam outras opções de retorno, disponíveis no mercado financeiro.

Para atingir tal objetivo, muitos recorrem ao ambiente digital, no momento de ofertar os produtos imobiliários, via Internet que, além de mais seguro, permite negociações mais rápidas, para fins de compra, venda ou mesmo locação.

Pelos cálculos da chefe de consumo e mercado do QuintoAndar, Soraia Marioti, “a cada 21 segundos um brasileiro faz 50 anos. Conhecer a fundo o perfil e as necessidades desse público é primordial para as marcas. Para nós, é importante entender o nível de afinidade dessa parcela da população com produtos e serviços digitais e o quanto isso impacta nas questões relacionadas à moradia”.

Outro dado interessante diz respeito ao perfil dos 600 consultados (em São Paulo, Belo Horizonte e Recife), em que 98% desse total admitem dispor de Internet, a qual é usada por 76% deles, diariamente. Já outros 41% admitem efetuar compras e vendas online.

Sobre a motivação ao vender seu imóvel, 15% dos ouvidos reconhecem a necessidade de encontrar uma moradia mais espaçosa, enquanto que outros 9% gostariam de dispor de uma habitação próxima ao comércio/metrô, visando facilitar o deslocamento, além de 8% que preferiam mudar de local, por questões de segurança.

Em outro levantamento, o Índice FipeZap+ mostra que o preço médio do aluguel de imóveis residenciais em São Paulo já acumula alta de 15,53%, de janeiro a novembro deste ano, o que corresponde ao triplo da inflação oficial (IPCA) nesse período de 2022 (5,13%), e supera a variação do próprio IGP-M (4,98%), também chamado de ‘inflação de aluguel’.

Fonte: capitalist

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