Nikita Mazepin estreou na F1 na temporada de 2021 com a Haas. O russo ficou marcado por uma série de polêmicas dentro e fora das pistas. Apesar de não possuir um desempenho satisfatório na categoria, Nikita tinha um contrato vigente com a equipe para 2022, muito por conta do patrocínio da família.
No entanto, no dia 20 de fevereiro Vladimir Putin declarou guerra à Ucrânia, o que culminou em uma série de sanções ao redor do globo contra os russos. Mazepin havia realizado a pré-temporada em Barcelona, mas não pôde dar continuidade aos trabalhos nos testes do Bahrein.
Com a eclosão da guerra, a Haas encerrou sua parceria com Nikita e com a Uralkali, marca russa de fertilizantes de propriedade do magnata Dmitry Mazepin, pai do piloto.
Afastado das competições, Mazepin enfatizou em vários momentos que ainda prevê um retorno ao esporte. Em conversa com o site russo Championat, o ex-piloto afirmou o seguinte: “Planejo voltar às corridas fora da Rússia. Espero poder dizer mais sobre isso em janeiro.”
Também, Nikita revelou como se imaginava no campeonato de 2022: “No meu último dia de testes na Espanha, fui mais rápido que Mick Schumacher. Já tinha um plano para vencê-lo ao longo da temporada. Quem sabe se isso poderia ter sido feito”, destacou.
