A expectativa de Mato Grosso é que este espaço possibilite a troca de experiências e iniciativas conjuntas para fortalecer o comércio de produtos da Bioeconomia, promovendo dignidade e renda para as pessoas que vivem na Amazônia, aliados à conservação ambiental.
Com a iniciativa, o Estado passa a integrar o grupo de fundadores, articulado pela Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force) e Universidade da Flórida. A secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, representou o governador Mauro Mendes no ato da assinatura, enquanto ele participa do LIDE Brazil Investment Forum, em Nova York.
“Ao contrário do que temos visto em alguns movimentos mundiais, onde se estabelecem embargos aos produtos da Amazônia, vemos que é fortalecendo uma economia com sustentabilidade que vamos de fato perenizar a conservação das florestas, e transformar as florestas em um verdadeiro ativo econômico ambiental e social”, destaca a gestora.
A secretária assevera que combater e alcançar a redução do desmatamento ilegal da Amazônia passa por compreender que as pessoas não são o problema, e sim, a solução para manter a floresta em pé a partir do uso sustentável.
O conceito da Câmara Amazônica foi consolidado após um ano de entrevistas com as partes interessadas. Foi projetada para vários setores, incluindo governo, organizações sem fins lucrativos, empresas do setor privado e instituições acadêmicas.
O prefeito de Miami, Francis Suarez, afirma que a Câmara é importante para mostrar que a economia não está do lado oposto ao meio ambiente. Apesar de não existir Amazônia no seu território, há uma grande preocupação com uma política de conservação dos ativos ambientais e áreas protegidas, visando valorizar a qualidade de vida da população.
Em Mato Grosso, o incentivo à bioeconomia está relacionado aos produtos que podem ser extraídos mantendo a floresta em pé, como a castanha do Brasil, guaraná, cacau entre outros.
Fonte: mt.gov