Manifestantes em Paris criticam Macron e pedem fim do apoio à Ucrânia (VÍDEO)


Os manifestantes também pediram que a França deixasse a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e exigiram a renúncia do presidente Emmanuel Macron.
A multidão gritava “Não aos tanques, não aos drones na Ucrânia!”, “Macron, não queremos a sua guerra!”, “Macron, não morremos pela Ucrânia!”. Eles pediram à França que deixasse a OTAN e exigiram a renúncia do presidente Emmanuel Macron.
Organizado por Florian Philippot, fundador do partido Patriotas, o protesto atraiu centenas de participantes.
Segundo Philippot, Paris deve parar de participar de guerras estrangeiras e de “passar cheques” para a Ucrânia, levando a França à falência.
“Precisamos lutar contra o envolvimento da França em guerras estrangeiras. Precisamos parar de nos levar à falência em um momento em que precisamos desesperadamente de dinheiro – e o povo francês sente isso – parar de enviar cada vez mais cheques para a Ucrânia, o que é extremamente difícil e problemático para nós”, disse o político à imprensa.
As atuais autoridades francesas estão tentando “mascarar problemas internos apoiando conflitos externos”, observou Philippot, acrescentando que é difícil acreditar que a França seria capaz de aumentar seus gastos com defesa para 5% do PIB, conforme acordado na recente cúpula da OTAN.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth; o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte; e o comandante supremo aliado da OTAN na Europa, general Christopher Cavoli conversam durante encontro do Conselho do Atlântico Norte. Bruxelas, 13 de fevereiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2025

“A questão é como usamos esse dinheiro. Esse dinheiro está sendo simplesmente jogado pela janela. Sabemos que a Ucrânia é um país extremamente corrupto. O dinheiro está sendo tirado dos hospitais, dos agricultores. É absurdo despejá-lo em conflitos intermináveis ​​no Oriente Médio ou na Ucrânia”, afirmou.
Ao final do protesto, Philippot rasgou simbolicamente uma bandeira da OTAN, pedindo paz e “o fim de seguir os ditames da aliança”.
Na quarta-feira (25), a ministra da Saúde francesa, Catherine Vautrin, disse que a França cortaria os gastos com saúde em 1,7 bilhão de euros (cerca de R$ 10,9 bilhões) em 2025 para lidar com o déficit orçamentário em meio ao aumento dos gastos com defesa.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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