A soja é conhecida como uma cultura de patógenos múltiplos, com diferentes espécies de fungos que influenciam desde as sementes, ramos, até a área foliar (folhas da planta) no final do ciclo. Pesquisadores indicam que as perdas médias por doenças foliares, como antracnose, ferrugem-asiática, oídio e outras, podem chegar a 90% em casos severos, comprometendo não apenas o peso dos grãos, mas também a qualidade.
Amplamente disseminada no país, a doença mancha parda pode causar redução de rendimento de até 30% na produção de soja. Ela geralmente ocorre em associação com a incidência do crescimento foliar de cercospora, sendo considerada como um complexo de doenças de final de ciclo. Por isso, o manejo eficiente das doenças é fundamental para a sustentabilidade e a rentabilidade da produção de soja. Segundo o pesquisador Ivan Pedro, especialista em Fitopatologia e sócio proprietário da Proteplan, um dos impactos que essas doenças causam é a antecipação de ciclo para algumas cultivares modernas.
“Há um processo rápido das necroses provocadas pelo complexo de manchas que comprometem a área foliar. Variedades modernas tem a relação de área foliar menor, qualquer impacto em termos de fotossíntese reflete de forma negativa no potencial produtivo”. Outro dano, afirma Pedro, é a falta de uniformidade no final do ciclo, o que acaba interferindo no resultado da colheita e no peso final dos grãos da soja.
Por isso, o cuidado com o controle de doenças é necessário durante o ciclo todo, desde as primeiras até as últimas aplicações de fungicidas. “Essas doenças ganham relevância na fase reprodutiva da soja. Mas é importante lembrar que o manejo de doenças não acontece só no final, perto da colheita. A sanidade da lavoura é uma construção feita desde o momento da implementação da cultura”, afirma Vitor Bernardes, engenheiro agrônomo e gerente sênior de Marketing Cultivo e Portfólio Soja da BASF.
Bernardes destaca que as últimas (terceiras e quartas) aplicações de fungicidas quando necessárias, são cruciais para o controle eficaz dos patógenos. Um manejo estratégico, que inclui a escolha correta de ingredientes ativos, bem como a rotação de produtos, e a aplicação em momentos adequados, pode proteger a lavoura de perdas significativas. “É importante que o agricultor conheça novas ferramentas disponíveis no mercado para driblar problemas já conhecidos, mas que continuam sendo grandes desafios safra após safra. Assim, conseguimos alcançar mais rentabilidade com sustentabilidade”, destaca.
Soluções para todas as aplicações
No portfólio da BASF, há diversas soluções para controle de doenças, pragas e plantas daninhas em diferentes estágios da lavoura. Um dos últimos lançamentos realizados pela empresa é o fungicida Keyra®, nova solução da família Revysol®, ingrediente ativo exclusivo da BASF.
Direcionado às últimas aplicações na soja e no algodão, o fungicida traz em sua composição a morfolina exclusiva da BASF, o fenpropimorfe. A solução combina ação preventiva e curativa para os momentos mais cruciais que antecedem a colheita, preservando o potencial produtivo da soja e promovendo um ‘gran finale’ do cultivo.
Já os fungicidas Belyan® e Blavity® são recomendados para a primeira e segunda aplicação, dispondo de controle preventivo contra as principais doenças, amplo espectro e seletividade, sem causar injurias (danos às folhas).Neste linké possível acessar o portfólio completo de fungicidas.
E para saber o momento ideal de fazer a aplicação, o produtor pode contar com a solução digital Timing de Aplicação para Soja, disponível na plataformaxarvio® FIELD MANAGER, do xarvio® Digital Farming Solutions, a marca global de agricultura digital da BASF. Por meio da inteligência artificial, a solução considera dados como clima, estádio fenológico da cultura e suscetibilidade do híbrido a doenças para recomendar o momento exato de realizar o manejo de fungicidas, com média de 99% de eficiência agronômica em comparação com a recomendação de especialistas.
Fonte: noticiasagricolas