Mais Médicos de volta: Lula aposta em incentivos para mulheres e FIES!


Na última segunda-feira (20), o Governo Federal relançou o programa Mais Médicos pelo Brasil com o objetivo de preencher vagas no Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é de aumentar mais do que o dobro, de 13 mil para 28 mil, o número de profissionais de saúde no SUS.

Durante a cerimônia de relançamento, algumas mudanças foram anunciadas, como a duração dos contratos, que será de quatro anos, e a adição de benefícios para médicos que permanecerem por mais de três anos em municípios vulneráveis, recebendo adicionais de 10% a 20% do valor total da bolsa.

O programa terá um custo de aproximadamente R$ 712 milhões somente em 2023 e foi criado originalmente em 2013 durante o governo de Dilma Rousseff, contando atualmente com 5 mil vagas disponíveis e 13 mil ocupadas.

Médicos que se formaram pelo Fies terão incentivos para trabalhar no Mais Médicos

O governo anunciou que uma das novidades do programa é a criação de incentivos para profissionais de saúde que se formaram por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

Esses médicos receberão um adicional de 40% a 80% do valor das bolsas, dependendo do local de atuação, que serão pagas em quatro parcelas anuais.

De acordo com as novas regras, o acréscimo será de 10% por ano durante os três primeiros anos de trabalho, e de 70% após o médico completar 48 meses de atuação.

Além disso, o programa terá incentivo para médicos do FIES que se especializaram em Medicina da Família, que receberão auxílio financeiro para pagamento do seu financiamento estudantil.

Incentivo a médicas, mulheres e aos residentes em Medicina de Família e Comunidade

O programa Mais Médicos implementará um adicional no valor da bolsa para mulheres em licença-maternidade que começarem a receber o auxílio do INSS, como forma de incentivar a participação feminina. Além disso, uma licença-paternidade de 20 dias foi acrescentada ao programa.

O Mais Médicos continuará aceitando médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior, mas dará prioridade aos brasileiros residentes em Medicina de Família e Comunidade. Além disso, o programa oferecerá oportunidades de mestrado e doutorado aos participantes.

O projeto criará 10 mil novas vagas, cujo custo será coberto pelos municípios. O processo seletivo será realizado pelo Ministério da Saúde, mas os profissionais serão remunerados pelas próprias prefeituras.

Fonte: capitalist

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