Mais de 70% dos sul-coreanos apoiam o avanço de suas armas nucleares, segundo pesquisa


De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos Avançados (CHEY) na Coreia do Sul, onde o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, deu uma palestra na segunda-feira (30), 76,6% dos sul-coreanos acreditam que o país precisa desenvolver armas nucleares de forma independente para combater a ameaça nuclear da Coreia do Norte, e 72,4% acreditam que a Coreia do Sul é capaz de fazê-lo. Nota-se que 63,5% dos entrevistados também acreditam na possibilidade de o Japão desenvolver armas nucleares.

A desnuclearização da Coreia do Norte é considerada “impossível” por 77,6% dos entrevistados, enquanto 78,6% disseram que Pyongyang provavelmente conduziria um sétimo teste nuclear. Os sul-coreanos também acreditam que a China realmente não contribuirá para a desnuclearização da RPDC (64,1%), e 55,1% até acreditam que Pequim se tornará um obstáculo a isso.

Ao mesmo tempo, apenas 51,3% dos entrevistados acreditam que os Estados Unidos realmente demonstrarão dissuasão expandida para proteger Coreia do Sul em caso de circunstâncias imprevistas na península coreana. Já 51% dos cidadãos são a favor da instalação adicional de sistemas de defesa antimísseis de alta altitude (THAAD) dos EUA na Coreia do Sul. A dissuasão expandida implica o compromisso de Washington de mobilizar toda a gama de capacidades militares, incluindo as nucleares, para proteger o aliado.
Vale ressaltar que quando os cidadãos foram convidados a avaliar 10 países-chave do mundo em termos de simpatia por eles, o primeiro lugar foi tomado pelos Estados Unidos (7,37 pontos), o segundo – pelo Reino Unido (6,27 pontos), seguido pela Alemanha, Vietnã, Japão e China. A Rússia estava na penúltima posição com 4,13 pontos, e o último lugar foi tomado pela Coreia do Norte com 3,7 pontos.
Titan II foi o Míssil Balístico Intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) mais antigo no arsenal estratégico da Força Aérea dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2022

A pesquisa foi realizada entre 1.000 pessoas por meio de entrevistas pessoais de 28 de novembro a 16 de dezembro de 2022 através da agência analítica Gallup Korea. Indicadores de intervalo de confiança não são relatados.

Fonte: sputniknewsbrasil

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