2,3 milhões de crianças de até 3 anos no Brasil não frequentam creches por falta de acesso. As famílias dessas crianças enfrentam diversas dificuldades, como a distância das creches, a falta de vagas e a idade mínima para matrícula.
A desigualdade social se reflete no acesso às creches. As famílias mais pobres são as mais impactadas, com 28% delas sem acesso, enquanto entre as famílias mais ricas esse número cai para 7%. Essa disparidade impede que crianças de baixa renda tenham oportunidades iguais desde cedo.
Para ampliar o acesso às creches, é necessário um esforço conjunto dos governos federal, estadual e municipal. A infraestrutura precisa ser adequada, com salas e profissionais especializados para atender bebês e crianças pequenas.
A decisão de limitar a idade de matrícula também precisa ser revista, considerando o impacto no desenvolvimento infantil.
O financiamento da educação infantil é outro desafio. Os municípios, responsáveis pela oferta de vagas, precisam de apoio dos governos estaduais e federal para investir em infraestrutura, profissionais e materiais didáticos.
A colaboração entre os entes federativos é fundamental para garantir o direito à educação infantil para todas as crianças.
O governo federal tem tomado medidas para ampliar a oferta de vagas em creches. O Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica visa concluir mais de 3,5 mil obras paralisadas em todo o país, incluindo creches. Além disso, o governo destinou R$ 4,1 bilhões para a construção de 1.178 creches e escolas de educação infantil.
Fonte: gazetabrasil