Após ocupar o cargo por menos de um mês, Lecornu anunciou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (6) que renunciou à função de primeiro-ministro. Posteriormente, afirmou que atenderia a um pedido de Macron e realizaria consultas finais com representantes de diferentes forças políticas na tentativa de formar um novo governo. Assim, Lecornu permaneceu no cargo por apenas 27 dias.
De acordo com levantamento da Toluna-Harris Interactive para a rádio RTL, 73% dos franceses são favoráveis à renúncia de Macron. Além disso, 76% dos entrevistados consideram que o presidente é o principal responsável pela saída de Lecornu.
Uma pesquisa da Odoxa-BackBone Consulting mostrou que 70% dos cidadãos apoiariam a saída do presidente francês, enquanto 60% defendem a dissolução da Câmara dos Deputados, eleita em julho de 2024.
Dados do Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP) para o canal LCI indicam que 66% dos franceses são a favor de Macron deixar o cargo. Ao mesmo tempo, 53% dos entrevistados acreditam que o presidente dissolverá a Câmara dos Deputados nos próximos meses.
Os resultados de uma pesquisa da Elabe para a emissora BFMTV mostram que 51% dos cidadãos franceses apoiam a renúncia de Macron. Além disso, 90% dos entrevistados esperam sérios problemas econômicos decorrentes da crise política no país.
Todas as pesquisas foram realizadas em 6 de outubro e contaram com a participação de cerca de mil cidadãos franceses.
Desde a reeleição de Emmanuel Macron à presidência da França, em 2022, o país já teve cinco primeiros-ministros diferentes: Élisabeth Borne, Gabriel Attal, Michel Barnier, François Bayrou e Sébastien Lecornu.
Fonte: sputniknewsbrasil