Maioria de Mato Grosso votou contra Reforma Tributária aprovada na Câmara Federal


Conteúdo/ODOC – A maioria da bancada mato-grossense na Câmara Federal votou contrária a regulamentação da Reforma Tributária, aprovada na sessão de quarta-feira (10). O texto propõe criar novos tribunos e simplificar impostos. A nova legislação entrará em vigor em etapas, entre 2025 e 2033. Agora, o texto segue para a análise do Senado Federal.

Dos 8 deputados federais de MT, apenas Emanuelzinho e Juliana Kolankiewic, ambos do MDB, votaram favoráveis. “Essa reforma tributária é um verdadeiro ataque ao bolso do cidadão brasileiro! Não compactuo com esse absurdo! Sou completamente contra o aumento de tributos e tenho trabalhado arduamente para que essa tragédia não aconteça”, avaliou o deputado federal Coronel Assis (União Brasil).

“Defendo um sistema tributário justo que não penalize os pequenos produtores e o agronegócio. A proposta atual da reforma tributária vai contra os interesses do nosso estado e das nossas famílias. Continuarei lutando por um Brasil mais justo e próspero para todos”, emendou a deputada federal Coronel Fernanda (PL).

O descontentamento também foi compartilhado por Nelson Barbudo (PL). “Durante a gestão do Governo Bolsonaro, trabalhamos e defendemos uma reforma justa e bem elaborada, onde reduzir os gastos da máquina pública era de maior peso, levando ainda à redução de impostos para as empresas e consumidores finais. Lamentável ver o congresso reagir desta forma. Mantive meu propósito e continuamos a votação dos destaques e emendas, na tentativa e de minimizar esse rombo”.

Abílio Brunini (PL) e Gisela Simona (União Brasil) também votaram contra texto. José Medeiros (PL) não registrou voto.

Mas há também quem defendeu o tema como vitória. É o caso de Emanuelzinho (MDB). “Como vice-líder, orientei SIM pelo governo na aprovação da Reforma Tributária e, é muito gratificante ver de pertinho como esse trabalho vai aliviar o bolso das famílias brasileiras ao zerar os impostos da cesta básica, da carne e dos medicamentos”.

Fonte: odocumento

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