Mãe e filha são presas por fraudar o Minha Casa Minha Vida e prometer terras públicas no Tocantins


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A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 72ª Delegacia de Polícia de Luzimangues, distrito de Porto Nacional, deflagrou entre segunda (14) e terça-feira (15) a “Operação Hemera”, resultando na prisão preventiva de duas mulheres, mãe e filha, investigadas por uma série de crimes de estelionato em diversas cidades do estado.

As detidas foram identificadas como J.S.L., de 28 anos, apontada como a mentora do esquema, e sua mãe, R.S.S.L., de 46 anos. Segundo as investigações, elas integravam um grupo fraudulento que prometia imóveis do programa Minha Casa Minha Vida e liberação de terras públicas mediante pagamento antecipado às vítimas.

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O delegado Diogo Fonseca da Silveira, responsável pelo caso, detalhou a atuação da principal investigada: “Conforme apurado durante as investigações, J.S.L. se apresentava como servidora de órgãos públicos e, valendo-se dessa falsa credibilidade, enganava vítimas com promessas fraudulentas relacionadas à entrega de imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, mediante pagamento antecipado de valores. Em muitos casos, a investigada chegava a levar os interessados até locais supostamente destinados aos imóveis, exibindo imagens e documentos falsos para convencer as vítimas da veracidade do negócio”.

Além dos falsos imóveis, as investigadas alegavam ter influência no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), oferecendo acesso a terras públicas em troca de pagamentos prévios. Após receberem o dinheiro, as promessas não se concretizavam e as autoras do golpe desapareciam.

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A mãe, R.S.S.L., tinha um papel crucial no esquema, atuando no aliciamento das vítimas e na intermediação dos pagamentos, facilitando a concretização dos crimes. O delegado Diogo Fonseca ressaltou a estruturação e a reincidência do grupo: “Já foram registrados mais de 40 boletins de ocorrência contra o grupo criminoso, todos relacionados a crimes de estelionato e delitos patrimoniais. Apenas na 72ª DP há oito inquéritos em andamento contra as investigadas e seus comparsas”.

Durante a operação, a Polícia Civil apreendeu documentos, celulares e outros materiais que podem auxiliar na identificação de novas vítimas e possíveis cúmplices. As investigações prosseguem com o objetivo de aprofundar o caso e responsabilizar todos os envolvidos. Após os procedimentos legais, as suspeitas foram encaminhadas para a Unidade Prisional Feminina de Palmas.

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O nome da operação, “Hemera”, que na mitologia grega representa a deusa da luz do dia, simboliza o esforço da Polícia Civil em “romper com a escuridão da enganação”, lançando luz sobre os crimes cometidos, desarticulando a rede de fraudes e buscando justiça para as vítimas.

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Fonte: gazetabrasil

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