
Uma mãe entrou em contato pelas redes sociais do nosso portal para relatar um suposto erro médico ocorrido durante o atendimento de sua filha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sara Akemi Ichicava, em Sorriso. A paciente, uma criança de apenas três anos, foi levada à unidade com queixas de dor de ouvido, e segundo a mãe, houve falhas tanto na prescrição da medicação quanto na conduta da profissional responsável pelo atendimento.
No relato, a mãe, que pediu para não ser identificada, afirmou que sempre defendeu a UPA e reconhece que, em outras ocasiões, foi bem atendida. No entanto, neste episódio, decidiu expor a situação como forma de alerta a outras mães, principalmente quanto à conferência das dosagens receitadas.
“Minha filha estava com dor de ouvido, não tinha febre. A médica lavou o aparelho para examinar o ouvido dela, mas não secou, só chacoalhou e colocou molhado dentro do ouvido da minha filha”, escreveu a mãe.
“Depois receitou amoxicilina com clavulanato e indicou que eu desse 12 ml de 12 em 12 horas. Minha filha tem apenas 3 anos. Também passou dipirona, mas disse que eu deveria ver com o farmacêutico quantos ml poderia dar. O farmacêutico me alertou que a dose correta era de apenas 5 ml, e não 12 ml como estava na receita”, acrescentou.
Diante desse relato, a Prefeitura de Sorriso se manifestou por meio de nota oficial enviada à imprensa nesta quarta-feira (3). No comunicado, a administração explicou que a profissional responsável foi ouvida e que a dosagem prescrita segue os parâmetros técnicos recomendados.
Nota da Prefeitura de Sorriso:
“A equipe clínica da UPA informa que a médica prescreveu amoxicilina com clavulanato na dosagem de 50 a 90mg/kg/dia. Para uma criança com cerca de 14,7 quilos, a dose de 80mg/kg/dia é considerada adequada, portanto, a quantidade prescrita está tecnicamente correta.”
Sobre o exame, a nota diz que o procedimento de higienização do otoscópio foi seguido corretamente, com lavagem, secagem e aplicação de álcool 70%, sendo o instrumento chacoalhado para garantir que nenhum resíduo líquido permanecesse em seu interior.
Quanto à dipirona, a Prefeitura afirmou que a mãe mencionou já ter o medicamento em casa, mas como não apresentou a composição exata, a profissional optou por não fazer o cálculo da dosagem, a fim de evitar qualquer erro.
Por fim, a direção da UPA reforçou que todos os profissionais da unidade são orientados a seguir rigorosamente os protocolos de prescrição e atendimento, e que a situação servirá como oportunidade para reforçar os cuidados e o treinamento das equipes.
VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA:

Nortão MT
Fonte: nortaomt