“A rede social que se chamava Twitter, X, pertence a Elon Musk e violou todas as suas regras […] na Venezuela existe uma lei e vamos aplicá-la. Por isso, assinei a proposta da Conatel”, disse Maduro, sobre a decisão de retirar de circulação a rede social por dez dias em seu país.
Neste intervalo, segundo Maduro, deve ser estabelecida uma medida administrativa definitiva sobre o funcionamento da rede social no país.
“Chega de tentar semear a violência, o ódio, chega de atacar a Venezuela, […] Temos que derrotar o golpe de Estado cibernético, fascista e criminoso”, comentou.
Da mesma forma, o presidente garantiu que em seu país existem leis e uma Constituição que devem ser respeitadas.
“Agora os bloqueamos, porque fazem o que querem, algum dia, mais cedo ou mais tarde, nascerão as novas redes sociais venezuelanas e nos libertaremos dessas pessoas”, disse ele.
O anúncio acontece três dias após Maduro romper relações com o serviço de mensagens WhatsApp (rede social que faz parte da Meta, cujas atividades na Rússia são proibidas por serem consideradas extremistas), após garantir que está a ser utilizado para ameaçar o seu país.
Além disso, em repetidas ocasiões, o presidente acusou o bilionário Elon Musk, dono da X, de promover, juntamente com os Estados Unidos e o presidente da Argentina, Javier Milei, um golpe de Estado cibernético após as eleições de 28 de julho.

Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Fonte: sputniknewsbrasil