A decisão, anunciada anteriormente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi motivada pelas recentes enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, o principal produtor de arroz do país.
Com a nova resolução, dois tipos de arroz parboilizado e um tipo polido/brunido foram incluídos na lista de exceção do imposto, com validade até 31 de dezembro de 2024.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, justificou a medida, em nota divulgada à imprensa, destacando que a isenção visa prevenir desabastecimentos e a alta nos preços do arroz devido à redução na oferta nacional.
“Ao zerar as tarifas, buscamos evitar problemas de desabastecimento ou de aumento do preço do produto no Brasil, por causa da redução de oferta”, afirmou Alckmin.
O Rio Grande do Sul é responsável por cerca de 70% da produção de arroz no Brasil. Recentes enchentes devastaram a região, deixando vastas áreas de cultivo submersas e prejudicando significativamente a colheita e o transporte do produto.
A situação levou a uma menor oferta de arroz nos mercados brasileiros, resultando em um aumento dos preços. No início de maio, Lula já havia sugerido a possibilidade de importar arroz para estabilizar os preços e garantir o abastecimento.
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Fonte: sputniknewsbrasil