Lula terá agenda normal em Brasília após acidente doméstico no fim de semana


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumprirá agenda normal de trabalho nesta semana em Brasília após o acidente doméstico que sofreu no último sábado (19). Ele teve um ferimento na nuca chamado de “corto-contuso em região occipital”, e precisou levar cinco pontos.

Apesar de estar liberado para cumprir agenda normal em Brasília, Lula não tem marcações nesta segunda (21) até o fechamento desta reportagem.

Por recomendação médica, Lula cancelou a viagem que faria a Kazan, na Rússia, para participar da cúpula do Brics nesta semana. No entanto, vai acompanhar as reuniões remotamente por videoconferência, enquanto que a delegação brasileira será chefiada pelo ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores.

O médico Roberto Kalil Filho, que cuida do presidente, afirmou que Lula fará mais exames de acompanhamento da queda. “Qualquer sangramento cerebral pode aumentar nos dias subsequentes. Então, a observação é importante. Agora, te digo, ele está bem”, disse em entrevista à GloboNews.

Kalil Filho ressaltou que Lula pode seguir com as atividades normais, porém sem viagens longas de avião. “O trauma não foi pequeno, foi grande na região occipital. Inclusive, é um ferimento corto-contuso. Teve que dar pontos e tudo”, ressaltou.

“O que mostra que o trauma foi importante foi que você teve esse chamado contragolpe e uma pequena hemorragia cerebral na região frontotemporal do encéfalo”, completou o médico.

Com o incidente com o presidente, o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) também cancelou a participação no encontro do Brics.

A reunião de cúpula do bloco em Kazan seria o primeiro encontro pessoal entre Lula e o presidente russo, Vladimir Putin, no terceiro mandato do presidente brasileiro. No ano passado, na África do Sul, Putin não compareceu e enviou o chanceler Sergey Lavrov.

A próxima oportunidade de se falarem face a face seria na cúpula do G20, que será realizada em novembro, no Rio de Janeiro. Mas, Putin avisou que não virá ao Brasil dias depois de o procurador-geral da Ucrânia pedir às autoridades brasileiras que cumprissem o mandado de prisão contra ele assim que pisasse no país.

O Tribunal Penal Internacional emitiu o mandado em março de 2023 por conta, entre outros, da invasão ao território ucraniano.

Fonte: gazetadopovo

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