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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou pela primeira vez na noite desta quarta-feira (29) sobre a megaoperação policial realizada na terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de ao menos 119 pessoas, entre elas quatro policiais — dois civis e dois militares. Esta foi a primeira declaração pública do presidente a respeito do episódio, que gerou ampla repercussão nacional e internacional.
Em publicação nas redes sociais, Lula afirmou ter convocado uma reunião com ministros para discutir o caso e determinar o envio de representantes do governo ao estado.
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“Me reuni hoje pela manhã com ministros do meu governo e determinei ao ministro da Justiça e ao diretor-geral da Polícia Federal que fossem ao Rio para encontro com o governador”, disse o presidente.
Lula também defendeu uma ação coordenada contra o crime organizado, ressaltando a importância de preservar vidas.
“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, escreveu.
Durante a operação, o presidente estava em voo de retorno ao Brasil, após cumprir agenda oficial na Ásia. O avião presidencial não tinha acesso à internet, e Lula só tomou conhecimento do caso ao chegar ao país, na noite de terça-feira, quando a ação já havia sido encerrada.
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Segundo o Palácio do Planalto, o presidente determinou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, viajassem ao Rio de Janeiro para se reunir com o governador Cláudio Castro (PL). O objetivo, de acordo com o governo federal, é obter informações detalhadas sobre a operação e avaliar medidas que garantam segurança pública com respeito aos direitos humanos.
Eis a íntegra da declaração de Lula:
Me reuni hoje pela manhã com ministros do meu governo e determinei ao ministro da Justiça e ao diretor-geral da Polícia Federal que fossem ao Rio para encontro com o governador. Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco. Foi exatamente o que fizemos em agosto na maior operação contra o crime organizado da história do país, que chegou ao coração financeiro de uma grande quadrilha envolvida em venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro. Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas.
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Fonte: gazetabrasil






