Via @bahianoticias | A próxima cadeira a ser aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), com a aposentadoria da ministra Rosa Weber ainda este ano, poderá ser ocupada por uma mulher. Isso porque, em conversa recente com um dos seus interlocutores mais próximos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou pela primeira vez que mudou o seu critério para a escolha da nova ou do novo membro da corte.
Segundo informações obtidas pelo Blog do Camarotti, do g1, Lula passou a reconhecer a necessidade do cargo ser ocupado por uma mulher, mesmo havendo homens que, atualmente, são mais próximos do presidente.
Esse interlocutor, de acordo com a publicação, foi até Lula defender um dos três nomes mais cotados para o posto e defendidos pelo próprio presidente até então: ministros Flávio Dino (Justiça), Jorge Messias (AGU) e do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.
“Mas dessa vez, vai ter que ser uma mulher”, respondeu Lula ao ouvir atentamente os argumentos para a escolha de um dos cotados.
A razão da mudança de pensamento, conforme o entorno mais próximo de Lula, é atribuída à influência direta da primeira-dama, Janja da Silva.
Hoje, o STF conta apenas com duas ministras, do total de 11 membros. Com a aposentadoria de Rosa Weber e caso uma mulher não seja indicada, o Supremo passaria a contar somente com uma representante do gênero feminino, a ministra Cármen Lúcia.
Entre nomes que já circularam nos bastidores de Brasília está o da baiana Manuelita Hermes Rosa Oliveira Filha. Ela integra uma lista de juristas negras que é citada quando se discute a ocupação da cadeira de Weber. Manuelita Hermes atua na Advocacia-Geral da União (AGU) e assumiu há pouco tempo o cargo de coordenadora-geral de Assuntos Judiciais e Administrativos da Consultoria Jurídica do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, comandado pelo ministro Silvio Luiz de Almeida.
Ela esteve presente nesta quinta-feira (3) na cerimônia de posse de Cristiano Zanin no STF.
Cristiano Zanin e Manuelita Hermes
Fonte: @bahianoticias