“O Brasil vai para um governo mais progressista, de esquerda, enquanto Israel está na coalizão mais à direita da história do país. Nunca a extrema-direita tinha feito parte do governo de Israel como agora. É uma situação inédita para a política de Israel”, destaca a especialista.
“Não sei se essa pauta vai ter tanta importância, porque o Brasil tem relação com outros países que não são democráticos. Então não acho que vai ter rompimento de relações, mas pode ter um discurso muito duro tanto pela chancelaria [brasileira] quanto em organismos internacionais.”
“Porque ele sabe que realmente é custoso para países como o Brasil, que têm relações tradicionais com palestinos e árabes, manter esse tipo de coisa. Então não acho que vai gerar nenhuma grande celeuma, nenhuma grande crise diplomática.”
Eventuais trocas de farpas são esperadas
“Netanyahu não era amigo de Bolsonaro, mas eles tinham uma relação mais próxima intermediada por Donald Trump, que é amigo pessoal de Netanyahu. Isso ajudou a estabelecer essa relação entre Bolsonaro e Netanyahu, mas eles não são amigos nem nada do gênero.”
Fonte: sputniknewsbrasil