Em publicação nas redes sociais, Lula afirmou que o país não pode aceitar que o crime organizado continue “destruindo famílias” e defendeu uma atuação articulada entre União, estados e forças de segurança. Mais cedo, Rio e governo federal firmaram um acordo para criar o escritório emergencial para a manutenção de um contato mais próximo.
“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, escreveu.
O presidente também citou a PEC da Segurança Pública, proposta encaminhada pelo governo ao Congresso, que prevê maior integração entre as polícias e políticas nacionais de enfrentamento ao crime. Segundo ele, a medida pode fortalecer o combate às facções criminosas de forma mais estruturada e eficaz.
A PEC está parada no Congresso desde abril e voltou ao centro do debate após a operação, que mirou a facção Comando Vermelho (CV) e expôs a ausência de coordenação entre as esferas federal e estadual — além de reacender discussões sobre os limites da letalidade policial e o uso político das ações de segurança pública no Rio de Janeiro.
Fonte: sputniknewsbrasil
