Lula: EUA e Europa devem começar a falar sobre paz na Ucrânia


Segundo Lula, que conversou com jornalistas antes de partir de Pequim, atualmente é preciso buscar países que, junto com a China e o Brasil, estariam dispostos a ser mediadores nas futuras negociações entre a Rússia e a Ucrânia.

“Ontem [sexta-feira] discutimos longamente com o Xi Jinping. É preciso que se constitua um grupo de países dispostos a encontrar um jeito de fazer a paz. Ou seja, eu conversei isso com os europeus, já conversei isso com os americanos e conversei ontem”, conta Lula da Silva, do portal de notícias G1.

O presidente brasileiro insiste em que os países que fornecem armas à zona de conflito deixem de o fazer.

“É preciso sobretudo convencer os países que estão fornecendo armas, incentivando a guerra, a pararem […] É preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz, para a gente poder convencer Putin [presidente da Rússia] e Zelensky [presidente da Ucrânia] que a paz interessa a todo mundo e que a guerra por enquanto só está interessando aos dois”, acrescentou.

Neste contexto, o líder brasileiro caracterizou o conflito entre Moscou e Kiev como “uma briga familiar”.
Durante a visita Lula a Xi, os dois chefes de Estado mantiveram reunião em atmosfera calorosa e cordial. Intercambiaram percepções sobre as relações sino-brasileiras em todas as áreas de cooperação bilateral, bem como sobre temas internacionais e regionais de interesse comum chegando a amplos consensos.
Nesta sexta-feira (14), o encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e seu homólogo chinês, Xi Jinping, culminou na assinatura de 15 acordos bilaterais, que podem totalizar cerca de R$ 50 bilhões em investimentos da China no Brasil.
O presidente da China, Xi Jinping, recebe o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no no Grande Palácio do Povo, Pequim, China, 14 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.04.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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