Lula chama de ‘inadmissível’ bombardeio israelense que matou pelo menos 90 pessoas em Gaza


O bombardeio aconteceu no sábado (13), em uma zona designada como humanitária. Segundo a Reuters, o ataque teve como alvo o chefe militar do Hamas, Mohammed Deif.
Num primeiro momento, no sábado, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, relatou não ter confirmação da morte do líder da ala militar do Hamas. Entretanto, neste domingo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de Deif.
Neste domingo, em uma publicação na rede social X, Lula chamou a ação coordenada pelas Forças de Israel de “inadmissível”.
Uma mulher palestina carrega uma criança ferida para o hospital Nasser em Khan Yunis em 13 de julho de 2024, um dos estabelecimentos de saúde para onde as vítimas foram levadas às pressas depois que um ataque israelense matou pelo menos 71 pessoas e feriu muitas outras no campo de Al-Mawasi - Sputnik Brasil, 1920, 13.07.2024

“É estarrecedor que continuem punindo coletivamente o povo palestino. Já são dezenas de milhares de mortos em seguidos ataques desde o ano passado, muitos deles em zonas humanitárias delimitadas que deveriam ser protegidas”, escreveu o presidente do Brasil.
Lula afirmou, ainda, que líderes políticos do mundo democrático não podem se calar diante do que chamou de “massacre interminável“; e defendeu que um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas deve ser prioridade na agenda internacional.
De acordo com a Al-Jaazera, pelo menos 16 palestinos foram mortos no norte da Cidade de Gaza e outros seis no sul de Rafah, neste domingo, um dia após o ataque que deixou mais de 90 mortos.
Até o momento, segundo estimativas do Ministério da Saúde do enclave palestino, cerca de 38,5 mil pessoas morreram em Gaza, enquanto 88,8 mil ficaram feridas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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