Entre as principais linhas de financiamento estão máquinas, equipamentos e serviços, com juros de 1% ao ano, prazo de 60 meses e um ano de carência, destinadas à aquisição de ativos essenciais para a recuperação.
Além disso, há o financiamento a empreendimentos, com projetos customizados, incluindo construção civil, com juros de 1% ao ano, prazo de 120 meses e dois anos de carência.
Por fim, foi anunciado também o capital de giro emergencial para micro, pequenas e médias empresas (MPME), com juros de 4% ao ano, e para grandes empresas, com 6% ao ano, mais o spread bancário. O prazo é de 60 meses, com 12 meses de carência.
Os limites das operações variam: R$ 300 milhões para as primeiras duas linhas e entre R$ 50 milhões e R$ 400 milhões para o capital de giro emergencial, dependendo do tamanho da empresa.
O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, ressaltou que “pequenas e médias empresas também podem acessar, mas as médias e grandes empresas podem usar o financiamento com uma taxa de juros sem precedentes no país”.
Durante evento no Palácio do Planalto, Lula enfatizou a importância de um plano antecipado para problemas climáticos, destacando que cada região afetada receberá um tratamento especial.
“Espero que o presidente do Banco Central veja nossa disposição de reduzir a taxa de juro e colabore conosco para emprestar a uma taxa de juro mais barata”, declarou.
O governo também vai liberar R$ 600 milhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para pequenos e médios produtores rurais, facilitando o acesso a programas já existentes, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que vinham sendo insuficientes diante das recentes perdas climáticas.
Segundo a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, o governo federal liberou R$ 310 milhões para 207 municípios em ações de defesa civil, com R$ 176 milhões pagos nesta semana.
“As empresas precisam manter o compromisso com o nível de emprego para reduzir ao máximo o impacto da catástrofe ambiental”, afirmou Belchior.
Também nesta quarta-feira, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou que a primeira leva de arroz importado com o objetivo de evitar a alta de preços no mercado interno durante a crise deve chegar às gôndolas dos supermercados nos próximos 30 ou 40 dias, vinda da Tailândia.
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Fonte: sputniknewsbrasil
