“Eu não sou daqueles que mistura campanha política com religião. Acho que religião é uma coisa e política é outra”, reiterou Lula, para depois fazer aceno a essa parcela do eleitorado. “(Mas) as pessoas não sabem que quem criou a lei de liberdade religiosa foi o meu governo. É preciso que a gente diga aos evangélicos, para as pessoas normais – porque alguns pastores não querem dizer -, que o Dia Nacional da Marcha para Jesus, foi feito por nós”, afirmou Lula, lembrando ainda outras duas datas criadas durante seu governo e o da ex-presidente Dilma Rousseff dedicadas aos evangélicos.
Além de Lula e Freixo, o encontro realizado em um hotel em Copacabana, na zona sul da capital fluminense, reuniu o candidato a vice na chapa do petista, Geraldo Alckmin, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o candidato ao senado pelo Rio André Ceciliano (PT)
Em discurso de pouco mais de 11 minutos, Lula afirmou que, se eleito, irá recriar o Ministério da Cultura e criar comitês culturais em cada Estado do País. “Vamos fazer investimento muito forte na cultura, porque o atual governo (a) destruiu”, disse o petista.
Freixo
O ex-presidente também aproveitou para demonstrar forte apoio à candidatura de Freixo, vice-líder nas pesquisas de intenção de voto no Estado. “O Rio está na nossa pauta como Estado prioritário para que vocês (Freixo) ganhem a eleição”, declarou Lula. “A gente vai fazer tudo o que for preciso para eleger Freixo e Ceciliano no Rio de Janeiro.”
Ao entregar seu programa de governo ao candidato do PT à Presidência, Marcelo Freixo pediu à Lula a retomada da indústria naval e do investimento no setor de petróleo e gás no Rio. Ao abordar o tema, Lula aproveitou para fazer uma crítica e um pedido à Federação Única dos Petroleiros (FUP). “A FUP precisa fazer publicidade da Petrobras pro povo, não para os petroleiros”, afirmou.