Os deputados Lúdio Cabral (PT) e Emanuelzinho Pinheiro (MDB) se fantasiaram de vestais da moralidade e encenaram, nesta segunda-feira, no picadeiro político, o papel de guardiões dos bons costumes.
Fingindo defender os valores morais da sociedade cuiabana, os parlamentares condenaram a participação do governador Mauro Mendes no ato realizado no último domingo em Copacabana.
No evento, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao lado de lideranças da direita como Tarcísio de Freitas, defendeu a anistia dos condenados pelos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.
O petista Lúdio Cabral, fiel escudeiro de Lula, atacou Bolsonaro, criticou sua gestão e questionou por que Mendes estava no Rio de Janeiro em pleno domingo.
Em um teatro moralista, prometeu ainda apresentar um requerimento para saber quem pagou as despesas de viagem do governador e da primeira-dama, Virgínia Mendes. Cabral falar em moralidade beira o cômico, já que seu nome já foi citado em investigações policiais.
Já Emanuelzinho Pinheiro, que tenta posar de moralista, carrega o peso do próprio sobrenome. Seu pai, o ex-prefeito Emanuel Pinheiro, acumulou, durante seu desastroso governo, dezenas de operações policiais por suspeitas de corrupção na Prefeitura de Cuiabá.
Fonte: abroncapopular