Líderes ocidentais carecem de prudência geopolítica, diz mídia britânica


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As elites norte-americanas e europeias não estão nada preparadas para uma época de rivalidade entre as grandes potências”, diz a publicação.

Como um dos exemplos mais patentes, o autor salienta a retirada fracassada das tropas norte-americanas do Afeganistão.

“Por muito doloroso que isso seja, é óbvio que os que ocupam cargos importantes nos EUA carecem de recursos intelectuais, clareza e integridade para liderar na arena internacional. A arte de estadista parece ter desaparecido”, diz o autor.

O presidente francês Emmanuel Macron (à direita) e o chanceler alemão Olaf Scholz participam da conferência no Palácio Mariinsky, Kiev, a 16 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2022

Furedi lembrou a visita da presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, a Taiwan, no início de agosto, e chamou-a de “ato inimaginavelmente estúpido e imprudente”, que fez o presidente dos EUA Joe Biden parecer impotente, por ele não ter tido vontade ou influência suficientes para impedir que Pelosi agravasse ainda mais as relações com a China.
O jornalista afirma que as elites ocidentais já nem sequer entendem os interesses das nações que deveriam estar servindo.
As lideranças atuais se tornaram geopoliticamente ignorantes.

“Nas últimas décadas, muitos comentaristas e especialistas em política externa chegaram à conclusão de que a era da rivalidade geopolítica havia acabado e que a integração econômica global tornaria as guerras entre as nações menos prováveis. Especialistas em política externa e diplomatas que absorveram essas suposições globalistas estão lamentavelmente despreparados para enfrentar os complexos desafios geopolíticos que agora enfrentam. Em parte, eles são prisioneiros da visão tecnocrática estreita que adotaram durante seus anos universitários”, escreve o autor.

Aleksandr Lukashenko, presidente belarusso - Sputnik Brasil, 1920, 26.08.2022

O colunista chega a uma conclusão: os que dirigem a política externa ocidental, pelos vistos, não têm disponibilidade para aprender a arte da diplomacia.
“Nos próximos anos deve-se esperar deles apenas erros e autossabotagem”, acrescentou.
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