Líder supremo do Irã concede anistia para ‘dezenas de milhares’ de prisioneiros


Segundo agência Tasnim, a decisão foi tomada pelo aiatolá Seyed Ali Khamenei em celebração ao 44º aniversário da vitória da Revolução Islâmica e a pedido do chefe do Judiciário, que havia solicitado a clemência do líder para prisioneiros com condições específicas.
O chefe do Judiciário disse que vários condenados após os recentes tumultos no Irã foram enganados sob a influência da “campanha de propaganda do inimigo“.
Ele apontou que um número notável daqueles reclusos se arrependeu dos seus crimes e pediu perdão, após a “divulgação das conspirações arquitetadas pelos inimigos estrangeiros”.
Os condenados aos quais a anistia se aplica não devem enfrentar acusações de espionagem para forasteiros; ligações diretas com serviços de inteligência estrangeiros; assassinato ou lesões intencionais; bem como vandalismo ou ataque incendiário a locais governamentais, militares e públicos.
A Constituição do Irã concede ao líder supremo o direito de indultar ou reduzir as penas dos condenados mediante recomendação do chefe do Judiciário.
A clemência, no entanto, não se aplica a certos tipos de condenados, incluindo aqueles que foram condenados por envolvimento em contrabando armado de entorpecentes, tráfico de armas, sequestro, ataques com ácido, estupro, assalto à mão armada e outros crimes mais graves.
Enlutados agitam bandeiras iranianas e islâmicas durante uma cerimônia que marca o aniversário da morte do general da Guarda Revolucionária Qassem Soleimani na Grande Mesquita Imam Khomeini em Teerã, Irã, 3 de janeiro 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 03.01.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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