O GP do Japão, que ficou marcado pela definição do bicampeonato de Max Verstappen, também apresentou o outro lado da competição: a frustração da Ferrari após uma punição dada a Charles Leclerc na reta final da corrida, quando tentava se defender de Sergio Pérez. A punição foi fortemente rejeitada por Mattia Binotto, chefe ferrarista.
“Parabenizo Max pelo seu segundo título, mas vamos continuar nos esforçando até o fim, embora seja frustrante. O objetivo é terminar bem o ano, o título de Max era apenas uma questão de tempo; já esperávamos que ele ganhasse. Temos que usar essas últimas corridas para melhorar como equipe e fazer melhor ano que vem”, afirmou Leclerc.
No domingo (9/10), a corrida ficou parada por mais de 2 horas por conta das chuvas e foi um problema durante todo o percurso. Entretanto, como foi encerrada com uma bandeira quadriculada, as pontuações valeram de maneira integral.
Caso Leclerc chegasse em 2º colocado, a vitória sem o ponto pela volta mais rápida não garantiriam o título a Verstappen. Entretanto, o monegasco saiu do traçado perto da linha de chegada e recebeu a punição de 5 segundos no tempo da prova. Com isso, Charles foi para a 3ª colocação e Max conquistou a taça matematicamente.
“Cometi um erro e tentei minimizá-lo ao passar direto. Eu não sabia que aquela era a última volta, mas uma punição era a coisa certa, para ser honesto. Os pneus dianteiros acabaram depois de quatro ou cinco voltas e após isso, tudo foi sobre tentar sobreviver até o final da prova, que foi muito difícil. Checo estava pressionando muito e eu estava realmente lutando com meus pneus”, explicou Leclerc.
Mattia Binotto, chefe da Ferrari, criticou que a decisão foi tomada sem que Charles fosse ouvido e não gostou da rapidez com que a punição foi aplicada, já que Leclerc e Max ainda falavam com a imprensa quando anunciaram o resultado.
O próximo GP da Fórmula 1 é nos Estados Unidos, no dia 23 de outubro, e dá continuação à disputa pelo Mundial de Construtores.