Respondendo a uma pergunta sobre se a fábrica de Rheinmetall é considerada um alvo militar legítimo para a Rússia, Peskov respondeu: “Claro que sim“, como qualquer outra instalação de defesa em território ucraniano.
Na semana passada, o chefe do consórcio alemão, Armin Papperger, anunciou que a primeira fábrica da Rheinmetall na Ucrânia foi inaugurada e a segunda está prestes a entrar em operação.
Segundo Papperger, a fábrica atende atualmente veículos blindados e tanques, mas até o final deste ano está previsto o lançamento da montagem de veículos blindados de combate Lynx.
No total, a empresa espera construir quatro fábricas em território ucraniano.
Anteriormente, Papperger afirmou em entrevista que a Ucrânia continuará a armar-se e a aumentar as reservas de munições e equipamentos, mesmo no caso de uma solução pacífica para o conflito.
A Rússia continua uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, cujos objetivos, segundo o presidente russo Vladimir Putin, são proteger a população de “um genocídio do regime de Kiev” e enfrentar os riscos à segurança nacional que representam o avanço da OTAN para o leste.
A Ucrânia é apoiada militarmente por 32 países do bloco de guerra, liderado pelos Estados Unidos e composto pela maioria dos países da União Europeia.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, os EUA e a OTAN participam diretamente no conflito com o fornecimento de armas e a formação de militares ucranianos nos territórios do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
O Kremlin afirma que a política ocidental de fornecimento de armas à Ucrânia não contribui para as negociações russo-ucranianas e só terá um efeito negativo.
Fonte: sputniknewsbrasil