Autoesporte trouxe a informação de que a Kia pretende lançar o sedã compacto K3 no Brasil como concorrente de Volkswagen Virtus e Honda City. Agora, o presidente da marca no país, José Luiz Gandini, confirmou que o modelo também terá motor 1.0 turbo flex e conjunto micro-híbrido.
Por enquanto, o Kia K3 ainda é visto como uma possibilidade. O sedã é produzido em Nuevo León (México) com motores 1.4 e 1.6, sempre aspirados, de 101 cv e 121 cv, respectivamente. Nenhum deles seria aprovado na próxima etapa do Programa de Controle de Poluição de Veículos Automotores (Proconve L8), que passa a valer no dia 1° de janeiro de 2025. Daí surgiu a necessidade de substituir sua mecânica no Brasil.
A opção do motor 1.0 turbo com conjunto micro-híbrido não chega a surpreender. Tal mecânica está presente no Stonic, lançado no Brasil em 2021. A novidade é que, segundo o presidente da Kia, este propulsor também será compatível com etanol.
Atualmente, o motor do Stonic desenvolve 118 cv de potência e 17,1 kgfm de torque, mas a tendência é que os números sejam superiores com o derivado de cana-de-açúcar. Vale salientar que este é o mesmo propulsor da família TDGi que equipa o Hyundai HB20 desde 2019 — portanto, já existe na configuração flex.
A Kia agora tenta resolver questões logísticas, pois este motor 1.0 turbo não é produzido no México. Uma alternativa seria importá-lo da Coreia do Sul ou até do Brasil, onde é produzido em Piracicaba (SP) desde 2022. Com otimismo, segundo Gandini, o K3 pode chegar às lojas nacionais no final de 2025.
Presente em outros países da América Latina, o Kia K3 ostenta 4,54 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,47 m de altura e 2,67 m de distância entre os eixos. Logo, é maior que ambos os rivais em todas as proporções. Já o porta-malas tem 544 litros de capacidade, superando os 521 litros disponíveis no Virtus.
O K3 tem luzes de condução diurna de LED, seis airbags, rodas de 16 polegadas com acabamento diamantado, computador de bordo digital e até saídas de ar-condicionado para os ocupantes do banco traseiro. Este último item não costuma aparecer em modelos menos equipados no Brasil.
Nas configurações mais caras, o sedã ainda tem um pequeno pacote de assistências, que inclui sensor de ponto-cego, assistente de permanência em faixa e alerta de colisão frontal.
No Equador, onde Autoesporte conheceu o novo modelo, o Kia K3 parte de US$ 21 mil na versão com motor 1.4 aspirado (R$ 116 mil em conversão). Ao menos por enquanto, a versão 1.6 automática não está disponível para venda. Não há como estimar seu preço para o nosso mercado.
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Fonte: direitonews