As últimas pesquisas sobre as eleições presidenciais dos Estados Unidos mostram que a vice-presidente, Kamala Harris, possui números ligeiramente melhores que os do presidente, Joe Biden, embora ainda projetem uma derrota para o republicano Donald Trump.
Essas pesquisas foram realizadas antes de Biden anunciar no domingo passado (21) sua desistência da corrida eleitoral. Portanto, quando perguntados sobre Kamala, os entrevistados estavam respondendo a uma situação hipotética.
A mais recente, a pesquisa YouGov para a CBS News, deu a Trump uma vantagem de cinco pontos percentuais sobre Biden (52% a 47%) e três sobre Kamala (51% a 48%).
Outra pesquisa, divulgada pela NBC News, deu a mesma vantagem de dois pontos percentuais para Trump (45% a 43% com Biden e 47% a 45% com Harris), enquanto um levantamento da Fox News apontou uma vitória de 49% a 48% a favor do ex-presidente, independentemente do adversário.
A pesquisa da Marist para a rádio NPR e a emissora de televisão PBS foi a única que deu maioria à chapa democrata e, nesse caso, com uma vantagem maior para Biden em relação a Trump (50% a 48%) do que para Kamala contra o republicano (50% a 49%).
Embora o resultado geral seja relevante, o que realmente importa nas eleições dos EUA são os estados-chave, como Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Nevada, Geórgia e Arizona. Em uma pesquisa da Siena para o jornal The New York Times, Kamala Harris se saiu melhor na Pensilvânia e na Virgínia do que Biden.
Na Pensilvânia, Trump estava três pontos percentuais à frente de Biden (48% a 45%) e apenas um ponto à frente de Kamala (48% a 47%), enquanto na Virgínia a vice-presidente venceria o republicano por cinco pontos (49% a 44%), dois pontos à frente de Biden (48% a 45%).
Em termos de popularidade, Kamala Harris tem um índice de aprovação de 38,3% de acordo com o agregado de pesquisas do portal FiveThirtyEight, muito semelhante ao de Biden (38,6%) e abaixo de Trump (42,1%). Kamala, no entanto, tem o menor índice de rejeição entre os três, com 51,4%, contra 56,2% de Biden e 53,3% de Trump.
Fonte: gazetadopovo