Justiça solta jornalista que chamou homem de ‘bicha nojenta’ em shopping de SP


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A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, de 61 anos, recebeu liberdade provisória após ser presa em flagrante por ofensas homofóbicas contra um homem em uma cafeteria do Shopping Iguatemi, na Zona Oeste de São Paulo. A decisão foi tomada em audiência de custódia realizada no domingo (15).

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, Adriana terá que cumprir medidas cautelares, entre elas: comparecer mensalmente ao Juízo para informar suas atividades, manter o endereço atualizado, não frequentar o shopping onde ocorreram os fatos e onde trabalha a vítima, além de comunicar previamente o Juízo em caso de ausência da Comarca por mais de oito dias.

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O caso ganhou repercussão após vídeos mostrarem Adriana chamando Gabriel Galluzzi Saraiva, de 39 anos, sentado na mesa ao lado, de “bicha nojenta” e “assassino”. Gabriel revidou chamando-a de “imbecil”. As imagens foram registradas por celulares e o caso foi enquadrado como injúria no 14° Distrito Policial, em Pinheiros.

Em entrevista, Adriana relatou o motivo do descontrole: “Eu estava ao telefone, vou ser operada no dia 27 do joelho, vou colocar uma prótese […]. Estou muito ansiosa, muito nervosa, comecei a chorar ao telefone. E esse grupo que estava ao lado começou a rir. Quando eles começaram a rir, eu desliguei o telefone, levantei o braço e pedi a conta. Falei ‘por favor, traz a conta, eu quero ir embora’.”

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Ela admitiu os xingamentos, dizendo: “Houve aquela confusão na hora, eu chamei ele de ‘boiola’. Xinguei mesmo. Ele já tinha me xingado de ‘velha’. […] Sim, me arrependo.”

Gabriel, por sua vez, afirmou que Adriana falava alto na mesa ao lado e que pediu para ela ter mais calma: “A gente estava tomando um café. Era por volta de 15h30. Uma senhora sentada na mesa do lado começou a pedir pela conta, descontrolada, falando bem alto ‘eu quero minha conta’, ‘eu quero ir embora’. […] Eu falei ‘calma, ela já virá, já deu o sinal’. Então, ela se descontrolou, começou a me atacar diretamente.”

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Além da liberdade provisória, Adriana está proibida de frequentar o Shopping Iguatemi, onde a vítima trabalha, como parte das medidas determinadas pela Justiça.

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Fonte: gazetabrasil

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