Justiça rejeita acusações e mantém Azenilda no cargo


Da Redação

A Bronca Popular

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) confirmou, por unanimidade, a permanência da prefeita reeleita de Barra do Bugres, Azenilda Pereira (Republicanos), e do vice Arthurzão (PRD) em seus cargos.

A Corte rejeitou o pedido da oposição para cassar os diplomas e declarar inelegibilidade, reconhecendo que as acusações não tiveram força para comprometer a legitimidade do pleito de 2024.

A decisão frustrou a tentativa da coligação adversária de anular o resultado das urnas.

As postagens indicadas no processo tratavam de ações de secretarias municipais e permaneceram no ar após 5 de julho de 2024, período vedado à publicidade institucional. Embora configuradas como irregularidades, o TRE concluiu que não houve impacto eleitoral relevante, nem uso abusivo da máquina pública.

A tentativa de Luiz Sansão de reverter nas cortes aquilo que não conquistou nas urnas acabou se transformando em mais um revés.

A coligação do ex-candidato apostou no “tapetão” para tentar cassar adversários, mas saiu menor do processo: além de ver todas as suas investidas rejeitadas pelo TRE, Sansão permanece inelegível por ter patrocinado uma verdadeira “cervejada eleitoral” durante a campanha, episódio que resultou em sua condenação por abuso de poder político.

A Justiça Eleitoral, ao negar seu novo recurso, deu uma rebordosa definitiva em sua estratégia jurídica.

Com esse entendimento, o Tribunal afastou as punições mais severas e aplicou apenas multas: R$ 21.282,00 para Azenilda e Arthurzão, e R$ 10.641,00 para os secretários Marcelo Lima (Saúde) e Wesley Granella (Turismo). O secretário de Finanças, Luiz Pereira Neto, foi excluído do processo por falta de responsabilidade.

O relator, juiz Edson Dias Reis, destacou que a cassação exige gravidade qualitativa e quantitativa, o que não ficou demonstrado. Sem prova de impacto eleitoral, prevaleceu a segurança jurídica. Assim, Azenilda permanece no comando da prefeitura, com a Justiça reconhecendo que as irregularidades não afetaram a disputa eleitoral.

Fonte: abroncapopular

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