Justiça peruana ordena detenção de 7 dias a Pedro Castillo após tentativa de rebelião


O Judiciário peruano emitiu uma prisão preventiva de sete dias contra o ex-presidente Pedro Castillo pelo suposto crime de rebelião após uma tentativa de dissolver o Congresso do seu país.

“A Corte Suprema de Instrução Preparatória, a cargo do juiz Juan Carlos Checkley, indica sete dias de prisão preventiva para o ex-presidente Pedro Castillo, investigado pelo crime de rebelião”, informou o Judiciário nas redes sociais.

O ex-presidente está desde ontem (7) detido em uma prisão de Lima, a mesma onde o ex-presidente Alberto Fujimori (1990–2000) cumpre pena.
Durante a audiência, foi apontado que “é evidente a alta probabilidade de fuga” do ex-presidente, depois que a imprensa mencionou a intenção de Castillo de se dirigir à embaixada do México para pedir asilo.
Ainda segundo a parte acusatória, a medida era necessária para se realizar investigações destinadas, entre outros objetivos, a identificar quais outros funcionários participaram do suposto crime de rebelião.
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Pedro Castillo anunciou ontem (7) a dissolução do Congresso e a instauração de um “governo de emergência excepcional”. Em seguida, o Congresso Nacional votou a sua destituição. Eram necessários 87 votos, e a moção foi aprovada com 101.
A crise política ocorre em meio a escândalos de corrupção envolvendo funcionários do governo e a um índice de reprovação política de 86%, além de denúncias de propina que atingem a família do presidente.
A vice-presidente da República, Dina Boluarte, ficará à frente do Executivo.
Desde que Castillo assumiu a presidência, em julho de 2021, depois de vencer um segundo turno apertado contra Keiko Fujimori, o presidente viveu sob o cerco do Congresso e da Procuradoria do Peru.

Fonte: sputniknewsbrasil

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