Conteúdo/ODOC – A Justiça negou revogar a prisão do promotor de eventos e ex-servidor da Câmara de Cuiabá, Elzyo Jardel Xavier Pires, alvo da Operação Ragnatela.
A decisão é assinada pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada no Diário de Justiça.
Deflagrada em junho pela Ficco/MT (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), a operação investiga a suspeita de um esquema de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa na Capital por meio da compra de casas noturnas e realização de shows.
Na decisão, o magistrado citou que a prisão do acusado foi mantida recentemente, quando do recebimento da denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), por ser considerado um dos líderes do esquema.
O promoter é réu pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
“Diante disso, não trazendo a defesa novos elementos capazes de ensejar a alteração da situação fático processual do réu – mormente porque, apesar de alegar que os indícios existentes são frágeis, estes foram analisados e elencados na decisão anterior – assim como deixando de fundamentar a alegada identidade processual com a corré Kamilla Beretta Bertoni, mantenho a prisão preventiva de Elzyo Jardel pelos mesmos fundamentos expostos”, decidiu.
Tornaram-se réus o também ex-servidor da Câmara de Vereadores de Cuiabá e promotor de eventos, Rodrigo Leal, os empresários Willian Aparecido da Costa Pereira, conhecido como “Gordão”, Clawilson Almeida Lacava, o “Gauchinho”, e Agner Luiz Pereira de Oliveira, e o ex-jogador de futebol João Lennon Arruda de Souza.
E ainda Joadir Alves Gonçalves, vulgo “Jogador”, Joanilson de Lima Oliveira, vulgo “Japão”, Ana Cristina Brauna Freitas, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araujo Barbosa, Rafael Piaia Pael, e Wilson Carlos da Costa.
Fonte: odocumento