Justiça do Rio determina penhora das contas do ex-governador Wilson Witzel


Afastado do cargo em 2021 por suspeita de ter desviado recursos da área da saúde durante a pandemia, ele deve R$ 9.718,28, de acordo com notícia divulgada pela coluna do jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
O texto afirma que a juíza Cristina Aparecida de Souza Santos, da 11ª Vara de Fazenda Pública, responsável pela ação, solicitada pela Procuradoria Geral do Estado do Rio (PGE-RJ), determinou o bloqueio e a penhora para garantir o pagamento imediato da multa.
Ainda segundo a notícia, a citação foi enviada ao endereço de Witzel, mas devolvida ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ). O ex-governador já teve o nome incluído no Cadastro da Dívida Ativa do Estado.
Em 2021, Witzel virou réu perante o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), além de sua esposa, Helena Witzel, o pastor Everaldo Dias Pereira, o ex-secretário da Saúde Edmar Santos e mais oito pessoas. Todos foram acusados dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitações, peculato e lavagem de dinheiro.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal, que afirma que o grupo montou uma organização criminosa de empresas constituídas por pessoas próximas ao então governador, que fizeram pagamentos sistemáticos de propina a diversos agentes, com intuito de fechar ou manter seus contratos com o governo do estado.
Em fevereiro de 2021, antes de sofrer impeachment, Witzel já tinha passado à condição de réu em outro processo, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na ação, decorrente da operação Tris in Idem, o ex-governador responde a acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.
A operação apontou que o ex-governador teria recebido, por intermédio do escritório de advocacia de Helena Witzel, pelo menos R$ 554,2 mil em propina.
Wilson Witzel foi condenado à perda do cargo de governador pelo Tribunal Especial Misto, em abril de 2021, por crimes de responsabilidade e fraudes na compra de equipamentos e na celebração de contratos durante a pandemia de COVID-19, e a 13 anos e 9 meses de prisão por corrupção, associação criminosa, supressão de documento e coação, cometidos ao longo do processo eleitoral de 2016.
Em 30 de abril, além do afastamento definitivo de Witzel do cargo de governador, o Tribunal Especial Misto aprovou a inelegibilidade do político por cinco anos.
O ex-governador ainda conta com quatro denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) no STJ. A primeira delas foi recebida pela corte superior porque o político ainda estava no cargo de governador.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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