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A influenciadora digital maranhense Tainá Sousa, presa preventivamente desde o início de agosto sob a acusação de integrar uma associação criminosa e de participar de um suposto plano para assassinar autoridades, foi solta nesta quarta-feira (10). A decisão foi tomada, por unanimidade, pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).
Segundo a defesa, o julgamento do mérito do habeas corpus teve início no dia 2 de setembro. Antes disso, tanto o pedido liminar quanto o de reconsideração haviam sido negados.
Tainá foi apontada pela polícia como integrante de uma quadrilha envolvida em desvio de dinheiro e na criação de uma suposta “lista da morte”, que teria como alvos o delegado Pedro Adão, o deputado estadual Yglésio Moyses e o jornalista Domingos Costa.
De acordo com a investigação, o celular da influenciadora foi apreendido durante a Operação Dinheiro Sujo, que apura a divulgação de jogos de azar ilegais no estado. Mensagens encontradas no aparelho teriam indicado a participação dela em conversas sobre o planejamento de crimes. A polícia chegou a afirmar que Tainá exercia poder de decisão dentro do grupo e colaborava na escolha de possíveis vítimas do chamado “tribunal do crime”.
Apesar das acusações, a relatora do habeas corpus, desembargadora Maria da Graça Amorim, entendeu que não havia elementos suficientes para comprovar o envolvimento da influenciadora na suposta trama. O desembargador Nilo Batista, que havia pedido vistas do processo, também votou pela liberdade, sendo acompanhado pelo desembargador Nelson Martins Filho.
A prisão preventiva de Tainá havia sido mantida após audiência de custódia, e ela chegou a ser transferida para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Durante sua detenção, chamou a atenção nas redes sociais o momento em que ela insistiu em calçar sapatos de salto alto antes de ser levada pelos policiais.
Com a decisão desta quarta-feira, Tainá Sousa aguarda em liberdade o andamento das investigações.
Fonte: gazetabrasil