A Justiça de São Paulo decidiu que 14 policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) serão julgados por júri popular. Eles são acusados de executar a tiros dois suspeitos e forjar um confronto em 2015. A defesa dos policiais vai recorrer da decisão.
Os PMs respondem por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e fraude processual (modificar um local de crime). Segundo o Ministério Público (MP), eles mataram Hebert Lúcio Rodrigues Pessoa e Weberson dos Santos Oliveira em 6 de agosto de 2015. As vítimas, que não se conheciam, foram abordadas em Guarulhos e levadas para Pirituba, onde foram executadas com 16 tiros.
O MP alega que os PMs plantaram armas nas mãos das vítimas para simular um confronto. Já a defesa dos policiais afirma que eles agiram em legítima defesa, após serem atacados por criminosos armados durante a perseguição a um carro roubado.
Os policiais, que já chegaram a ser detidos em 2015, respondem aos crimes em liberdade. A data do júri ainda não foi definida. Em caso de condenação, eles poderão ser demitidos da PM.
Fonte: gazetabrasil