Justiça de SP concede liberdade a dirigentes da Transwolff envolvidos em caso ligado ao PCC


Dois dirigentes da Transwolff, empresa de ônibus que presta serviços à Prefeitura de São Paulo, foram libertados pela Justiça nesta terça-feira (4). Eles respondem a um processo por lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e apropriação indébita. A informação foi confirmada pelo promotor Lincoln Gakiya à TV Globo, responsável pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou que vai recorrer da decisão.

A prisão dos dirigentes ocorreu em abril, durante a Operação Fim da Linha, deflagrada pelo MP-SP. Na ocasião, além de Pandora e Robson, o Tribunal de Justiça tornou outros oito dirigentes da empresa réus.

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A defesa de um dos dirigentes afirma que o cliente não pertence a nenhuma organização criminosa, e que os recursos usados na empresa foram devidamente cadastrados no Banco Central.

A Transwolff, que atua na Zona Sul da cidade, e a UPBus, que opera na Zona Leste, são investigadas pelo MP por supostamente terem ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As empresas receberam mais de R$ 5,3 bilhões da prefeitura desde 2015, ano da assinatura dos primeiros contratos de concessão com a SPTrans.

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O MP, a Polícia Militar, a Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) participaram da operação em 9 de abril. Foram cumpridos 52 mandados de busca e apreensão na capital, na Grande São Paulo e em cidades do interior paulista. No imóvel do dono da Transwolff, foram encontrados diversos fuzis, revólveres, além de dinheiro e joias.

No total, dez dirigentes da Transwolff e 19 da UPBus já se tornaram réus.

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O promotor de Justiça Lincoln Gakiya afirmou que a Prefeitura de SP e a SPTrans foram omissas e negligentes ao assinarem contratos de concessão de ônibus com empresas investigadas por ligação com o PCC.

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Fonte: gazetabrasil

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