De acordo com o La Nación, a Justiça Federal da Argentina determinou o bloqueio de bens e as quebras do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Alberto Fernández na noite de terça-feira (9).
Fernández foi acusado de desvio de dinheiro público para a contratação irregular de seguros para funcionários públicos em fevereiro.
Além do ex-presidente, o amigo de Fernández, empresário e corretor de seguros, Héctor Martínez Sosa e sua esposa María Cantero, ex-secretária de Fernández, também são investigados e tiveram os bens bloqueados pela Justiça da Argentina.
Segundo a investigação, o Estado direcionou a contratação de seguros para determinadas empresas que já tinham vínculos de subcontratação anteriores à edição do decreto que obrigava o Estado a contratar diretamente da empresa Nación Seguros.
De acordo com a apuração, a Justiça aponta que os intermediários teriam recebido comissões em valores acima do praticado no mercado ou foram selecionados de forma irregular por departamentos do governo como no caso da empresa de Héctor, que recebeu 2,7 bilhões de pesos (cerca de R$ 16 milhões).
Outras pessoas também seguem sendo investigadas pelas irregularidades.
Alberto Fernández — que deixou a Presidência da Argentina em dezembro de 2023, após a vitória de Javier Milei — afirmou em entrevista que não roubou nada e que não autorizou ou participou de nenhuma negociação.
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Fonte: sputniknewsbrasil