Junto com os EUA, Japão prepara ‘estratégia de contra-ataque’ contra bases inimigas, relata mídia


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De acordo com as informações, a proposta foi descrita em um documento político revelado nesta sexta-feira (25) em uma reunião de trabalho do governante Partido Liberal Democrático do Japão e seu parceiro de coalizão Komeito.
A mídia relata que o partido no poder propôs em abril que o governo anunciasse a posse de uma capacidade de ataque a bases inimigas, permitindo que Tóquio atingisse e incapacitasse os centros de comando e mísseis do adversário antes de seu lançamento de território estrangeiro. Tóquio limitará os alvos desses ataques a objetivos “militares”, mas também podem ser incluídos outros locais, como centros de comando, diz fonte.
O interlocutor da agência observou também que o partido governante deve discutir detalhes, incluindo em que condições Tóquio poderia usar essa capacidade e quais poderiam ser os alvos. Acrescenta-se que a postura de segurança do Japão, exclusivamente orientada para a defesa e sem recurso a ataques preventivos, permanece inalterada.
A fonte observou que no âmbito dessa capacidade Tóquio está planejando implantar armas de longo alcance, atualmente sendo desenvolvidas no país.
Navios militares navegando na baía de Sagami durante revisão da frota internacional pela Força de Autodefesa Marítima do Japão na prefeitura de Kanagawa, Japão, 6 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2022

Mídia japonesa informou ontem (25) que o governo do país está considerando o desenvolvimento de mísseis guiados com um alcance de até 3.000 km e sua posterior implantação em várias partes do país.
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