Juíza vê “desprezo” ao Judiciário e mantém empresário pr3so


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Via @midianews.oficial | A Justiça manteve a prisão do empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra, réu confesso do assassinato da ex-companheira, Thays Machado, e do namorado dela, William Cesar Moreno, em janeiro do ano passado, em Cuiabá.

A decisão é assinada pela juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, e foi publicada nesta semana.

A magistrada decidiu reavaliar a prisão preventiva de Carlinhos Bezerra, mesmo sem pedido de revogação da defesa, diante da chegada do prazo de 90 dias em que o empresário se encontra detido, desde que foi preso pela segunda vez, em fevereiro deste ano.

“O mesmo além de não comprovar a extrema debilidade, ainda descumpriu as cautelares impostas, demonstrando o seu desprezo pelas ordens e decisões emanadas pelo judiciário”

Na reavaliação, a juíza entendeu que a prisão preventiva dele ainda é necessária, já que não houve qualquer alteração nos fatos que justificasse a revogação.

Destacou também que o prazo em que o empresário permanece preso não é abusivo, considerando a gravidade dos fatos, além de que ele descumpriu reiteradamente a ordem de prisão domiciliar concedida pelo Tribunal de Justiça. 

Para a magistrada, o empresário demonstrou “desprezo” pelas decisões judiciais. 

“Ao custodiado foi conferido pelo E. Tribunal de Justiça a oportunidade de prisão domiciliar, ante a suposta alegação de extrema debilidade, todavia, transcorridos 90 (noventa) dias, o mesmo além de não comprovar a extrema debilidade, ainda descumpriu as cautelares impostas, demonstrando o seu desprezo pelas ordens e decisões emanadas pelo Judiciário, permanecendo claro que a oportunidade conferida ao autuado, não surtiu efeito, se fazendo necessária a reprimenda do Estado, a fim de evitar cometimento de delito mais grave e maiores prejuízos”, escreveu.

“Diante de conjunto fático e probatório acima relatado, entendo que ainda se encontram presentes os requisitos e fundamentos para a manutenção da prisão preventiva, uma vez que, a custódia cautelar do custodiado, se encontra fundamentada nos pressupostos legais, sendo certo que o tempo da prisão ante a gravidade dos fatos não demonstra um excesso injustificado”, decidiu. 

O crime 

O crime aconteceu no dia 18 de janeiro do ano passado, quando Thais e William saíam do apartamento da mãe dela, no Bairro Consil.

Os dois foram surpreendidos pelo empresário, que os esperava do lado de fora e fez os disparos fatais. 

Thaiza Assunção
Fonte: @midianews.oficial

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