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A juíza Andréa Calado Cruz, que ficou conhecida por suas ações contra figuras públicas, como a influenciadora Deolane Bezerra e o cantor Gusttavo Lima, agora se vê no centro de um escândalo judicial. Ela foi supostamente condenada a pagar uma dívida relacionada à ocupação irregular de um imóvel de luxo em Recife, Pernambuco, avaliado em R$ 1,1 milhão.
Segundo informações do portal Metrópoles, a juíza não quitou um débito de quase R$ 262 mil, que vencia no último dia 25 de outubro. Em decorrência disso, Andréa corre o risco de ter seus bens penhorados. A decisão foi proferida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que determinou que ela deixasse o apartamento em dezembro de 2022, após a magistrada ter permanecido no local mesmo após a venda do imóvel a novos proprietários em 2021.
De acordo com a decisão judicial, Andréa havia financiado o apartamento, mas deixou de cumprir um acordo com o banco, que previa um pagamento inicial de R$ 300 mil e parcelas subsequentes totalizando R$ 800 mil. Com a inadimplência, o imóvel foi arrematado por novos donos por cerca de R$ 1 milhão. No entanto, a juíza se recusou a desocupar o apartamento, o que levou à sua remoção forçada por agentes policiais.
Imagens anexadas ao processo mostram que, ao entregar o imóvel, Andréa deixou o apartamento em condições precárias, com danos significativos, incluindo a falta de uma fechadura e um vaso sanitário. Ela tem até o dia 25 de outubro para quitar a dívida com os novos proprietários, que se acumulou devido ao tempo em que permaneceu irregularmente no local, acrescida de despesas pagas pelos novos donos.
Durante o processo, Andréa argumentou que tinha apenas uma dívida com o banco e negou dever qualquer quantia aos atuais proprietários do imóvel. Além disso, ela alegou dificuldades financeiras devido à pandemia de Covid-19 e mencionou tentativas frustradas de negociar a situação por telefone.
A juíza Andréa Calado Cruz ganhou notoriedade recentemente por suas decisões impactantes, incluindo o bloqueio de bens e a prisão de Deolane Bezerra e Gusttavo Lima, ambos investigados por supostos vínculos com lavagem de dinheiro em uma operação chamada “Operação Integration”. Ambos os acusados negam qualquer envolvimento nos crimes.
O caso da juíza segue em andamento, com o processo em fase de cumprimento de sentença, sem possibilidade de recursos. O juiz Marcus Vinícius Nonato Rabelo Torres determinou que, caso a dívida não seja quitada, a magistrada terá seus bens penhorados.
As autoridades permanecem atentas ao desfecho deste caso, que levanta questões sobre a conduta de figuras públicas e a aplicação da lei.
O espaço segue aberto para manifestações de todos os citados no e-mail redacao@gazetabrasil.com.br
Fonte: gazetabrasil