Juiz preso no ES tem porte de 4rm4 suspenso e medidas cautelares impostas


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Via @folhavitoria | O juiz substituto Bruno Fritoli Almeida, um dos alvos da investigação do Ministério Público do Espírito Santo deflagrada nesta quinta-feira (1º) que apura a atuação de uma organização criminosa, teve o porte de arma de fogo funcional suspenso e foi afastado do cargo.

De acordo com uma das duas decisões judiciais sobre o caso, à qual a reportagem teve acesso, o magistrado também deverá cumprir medidas cautelares.

Bruno foi preso nesta quinta e levado preso para o Quartel da Polícia Militar, em Vitória. Entre as medidas cautelares impostas pela Justiça, estão: 

— proibição de acesso físico ou remoto aos fóruns do Espírito Santo e aos sistemas de processos eletrônicos;

— contato pessoal, direto ou indireto, com os demais investigados no caso;

— proibição de se ausentar da Grande Vitória sem autorização prévia do relator do caso.

As restrições impostas ao juiz fazem parte da investigação que deflagrou a operação “Follow the Money” que mira em suspeitos de possíveis delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude processual e falsidade documental.

Além de Bruno, segundo apuração do Folha Vitória, o juiz Mauricio Camatta está entre os alvos da operação. Há ainda outros investigados, dentre eles advogados com atuação no Espírito Santo, no Rio de Janeiro e na Paraíba.

O que diz a defesa?

Em nota, os advogados Rafael Lima, Larah Brahim e Mariah Sartório, responsáveis pela defesa do juiz Bruno Fritoli, destacaram que aguardam uma decisão do Tribunal de Justiça, que pode ou não ratificar a decisão do juiz desembargador relator do caso.

“Bruno Fritoli atua como magistrado há quase uma década, sempre atuando com lisura e responsabilidade. Confiantes da índole de Bruno durante sua carreira no judiciário, seguirão acompanhando o desenrolar do caso e atuando, com os instrumentos da lei, pela sua inocência”, destacou a defesa.

Associação dos Magistrados acompanha o caso

A Associação dos Magistrados do Espírito Santo informou por meio de nota que “todos os magistrados são submetidos às mesmas normas e procedimentos que qualquer cidadão”, e que “os juízes estão sendo assistidos pela comissão de prerrogativa da associação”

A equipe de reportagem tenta localizar a defesa do juiz Maurício Camata. O espaço segue aberto para manifestação.

Gabriel Barros
Fonte: @folhavitoria

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