Após 15 artistas, entre atores, atrizes e produtores, denunciarem Cássia Kis à ouvidoria da Globo, cerca de cinco jornalistas fizeram reclamações formais contra a intérprete de Cidália em Travessia. Além das acusações de homofobia, os profissionais se manifestaram contra ataques da atriz à imprensa pelo WhatsApp.
O site Notícias da TV teve acesso a prints de grupos que mostram a indignação de nomes que trabalham nas redações do Jornal Nacional e da GloboNews. Em uma mensagem compartilhada no WhatsApp, Cassia Kis pedia o boicote de jornalistas como Natuza Nery, Andréia Sadi, Flavia Oliveira e William Bonner. Todos os citados trabalham diariamente na programação jornalística da empresa.
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Ainda segundo apuração do veículo, um dos nomes citados pela atriz, que não foi identificado pela reportagem, fez uma denúncia formal contra ela. O profissional estaria ofendido com as falas homofóbicas de Cassia, já que faz parte da comunidade LGBTQIA+. Com isso, crescem para pelo menos 20 o número de denúncias contra a atriz.
Declaração homofóbica de Cassia Kis
A atriz fez declarações polêmicas ao participar de uma live com a jornalista Leda Nagle. Ela afirmou ser católica e criticou relações homoafetivas. “O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana? Porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?”, disse.
Em seguida, ela ainda falou sobre a pandemia, que para ela foi “maravilhosa”. “Eu estou com a vida cheia de Deus muito recente. Essa pandemia foi maravilhosa para mim, ela me trouxe a verdade. Primeiro, eu conheci o Brasil Paralelo e fiquei assustada porque eram de direita e, não que eu fosse de esquerda, porque eu já tinha me divorciado da esquerda lá atrás, em 2014. Ouvi falar do Olavo de Carvalho e saí fora do negócio”.