Jornalista é surpreendida por ataque ao vivo na Síria


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Uma transmissão ao vivo da emissora libanesa Al Mayadeen foi abruptamente interrompida por um ataque aéreo durante a cobertura da escalada militar no sul da Síria, na manhã desta quarta-feira (16). A jornalista, que analisava com serenidade a situação geopolítica na região, foi surpreendida por um clarão e uma coluna de fumaça que precederam o estrondo de um míssil. O som seco e violento chegou em menos de dois segundos. Ela ofegou, encolheu-se na cadeira e desapareceu da imagem.

O impacto, causado por um míssil israelense, atingiu o quartel do Estado-Maior das forças do regime sírio nos arredores de Damasco. O momento foi registrado em tempo real e rapidamente viralizou nas redes sociais. Mais do que um conteúdo impactante, o vídeo ganhou destaque pela clareza do registro do ataque, com a jornalista se tornando uma testemunha involuntária da ofensiva.

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O próprio ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, compartilhou o vídeo horas depois, confirmando a autoria da ação como parte da resposta do país ao avanço das tropas sírias sobre áreas habitadas pela minoria drusa. “Israel não abandonará os drusos na Síria”, declarou Katz na plataforma X (antigo Twitter), prometendo intensificar os ataques caso o regime de Bashar al-Assad não recue do sul do território.

O ataque ocorre em meio a uma crise crescente na província de Sweida, onde confrontos violentos entre combatentes drusos e tribos beduínas sunitas tiveram início após uma série de sequestros no fim de semana. O governo sírio anunciou intervenção para “restaurar a ordem”, mas foi acusado por lideranças comunitárias e pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) de agir em coordenação com os beduínos, o que aumentou ainda mais a tensão.

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Segundo o OSDH, até esta quarta-feira (16), ao menos 248 pessoas foram mortas em Sweida, incluindo 92 drusos — 28 deles civis, dos quais 21 teriam sido executados sumariamente por forças do regime. Também foram contabilizadas 138 baixas entre as forças de segurança sírias e 18 combatentes beduínos mortos.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram o ataque ao quartel sírio, afirmando que foi uma ação deliberada “em linha com as diretrizes do escalão político”. Segundo o governo israelense, o país continuará monitorando os acontecimentos e está pronto para agir “diante de qualquer cenário que ameace a população drusa”.

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Enquanto isso, nos Altos do Golã, a tensão cresce: drusos israelenses tentaram cruzar a fronteira para ajudar seus parentes na Síria, mas foram impedidos pelas forças israelenses. Líderes comunitários convocaram uma greve geral em solidariedade às vítimas de Sweida e alertaram para a possibilidade de mobilização se os ataques contra os drusos continuarem. “O silêncio e a inação não são mais possíveis”, afirmaram em comunicado.

A postura do governo israelense se mostra cada vez mais rígida. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou os ataques contra Sweida, justificando a ofensiva como forma de proteger a comunidade drusa e impedir que o sul da Síria se transforme em “um segundo Líbano”. A declaração foi feita durante visita a um centro de treinamento militar no Vale do Jordão, onde reforçou que Israel não aceitará a presença de forças ligadas ao Irã ou ao regime sírio próximo às suas fronteiras.

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Fonte: gazetabrasil

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