O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Jordânia, Sufyan Qudah, destacou “a necessidade de aderir à Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU para evitar uma nova escalada e unificar os esforços para desescalar e proteger a região do risco de uma guerra regional“.
“A contínua agressão israelense contra Gaza e o fracasso em chegar a um acordo que conduza a um cessar-fogo imediato e permanente colocam toda a região em risco de o conflito se expandir regionalmente”, disse Qudah.
A Resolução 1701 apela à “cessação completa das hostilidades, ao envio de forças libanesas para o sul do Líbano, à retirada paralela das forças israelenses para trás da Linha Azul, ao reforço da força da ONU para facilitar a entrada das forças libanesas na região e ao estabelecimento de uma zona desmilitarizada entre a Linha Azul e o rio Litani”, segundo o comunicado do governo da Jordânia.
Durante as últimas escaladas do conflito no Oriente Médio, a Jordânia esteve diretamente envolvida nas hostilidades entre Israel e Irã, quando o país teve de abater projéteis iranianos no seu espaço aéreo, lançados em retaliação pelo assassinato de sete pessoas, incluindo dois generais iranianos, na embaixada do Irã na Síria.
“A Jordânia já declarou que não permitiria a utilização do seu espaço aéreo em caso de retaliação iraniana. Por outro lado, os iranianos comunicaram que qualquer país árabe que tente impedi-los ou bloqueá-los também sofrerão retaliações”, disse à Sputnik Tufy Kairuz, doutor em história pela Universidade de York, no Canadá.
Segundo o pesquisador, “a Jordânia está presa entre dois incêndios, não só no caso de Israel, mas também em relação à Síria“, acrescentou.
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Fonte: sputniknewsbrasil