O Qual Comprar é um guia de Autoesporte que avalia e compara carros, ajudando os consumidores a escolherem o melhor modelo para suas necessidades. E a edição 2025, de forma inédita, analisou mais de 180 modelos de carros. Na categoria de mais de 5 lugares premium, o Jeep Commander é que levou a melhor. O SUV superou seis concorrentes por ter ótimos preços de peças e revisões, além do valor mais baixo de apólice de seguro.
Aquele papo de pouco motor para um galipão já não é mais argumento para falar mal do Commander. Depois de receber o novo propulsor Hurricane a gasolina de 272 cv, o SUV de sete lugares também trocou o 2.0 turbodiesel pelo 2.2 Multijet já usado nas linhas Fiat Toro e Ram Rampage. São 200 cv, 30 cv a mais que o anterior, e 0 a 100 km/h em 9,7 segundos — isso para um Jeep de quase duas toneladas.
Se o orçamento estiver mais apertado, a saída é recorrer ao 1.3 turbo flex de 185 cv das versões mais baratas. Toda a linha sai da fábrica de Pernambuco com central multimídia de 10,1” com conexão para Apple CarPlay e Android Auto sem fio, painel de instrumentos digital em display de 10,25”, sete airbags e acabamento caprichado.
A vitória é justificada por uma combinação de fatores. O Commander só perde para o Tiguan nos preços de peças e revisões. E é o campeão da categoria quando o assunto é apólice de seguro. Fora isso, tem a linha mais completa da turma.
Ponto positivo: Preço de compra, equipamentos e opções de motores
Ponto negativo: Desvalorização acima da média; motor 1.3
O SUV derivado da S10 se garante nas vendas para frotistas e órgãos governamentais justamente pela robustez. Tem motor 2.8 turbodiesel de 207 cv e 52 kgfm, transmissão automática de oito marchas e tração 4×4 com reduzida, além de espaço de sobra para todos os ocupantes.
O tanque de 76 litros garante autonomia de mais de 800 km na estrada — com base nos padrões de consumo do PBEV. A cesta de peças encareceu demais no último ano, assim como o seguro, mas as revisões têm custos razoáveis.
O Palisade é aquele carro para levar toda a sorte de agregados e parentes. Com quase 5 metros de comprimento e 2,90 m de entre-eixos, o grandão da marca coreana chega ao país em versão com oito lugares e cobra por isso: quase meio milhão de reais.
A cesta de peças fica apenas na média, mas a tabela de revisões se segura nos quatro dígitos. O motor é o V6 de 295 cv. O SUV tem sistema de áudio Harman Kardon, multimídia com tela de 12,3” e espelhamento wireless, ACC, frenagem autônoma e assistente de permanência em faixa.
A marca alemã baixou o preço da linha 2025 do seu SUV e trocou o motor 1.3 por um novo 2.0 turbo, também com sistema híbrido leve, só que com potência de 190 cv.
A versão Progressive é vendida com ar-condicionado bizona, bancos de couro com ajustes elétricos na frente, faróis de LED, câmera de ré, telas de 10,25” para instrumentos e multimídia, controle de cruzeiro adaptativo e sensor de ponto cego, entre outros itens. O pós-venda é de marca premium: peças caríssimas e seguro e revisões muito acima da média.
O DNA 4×4 é um dos grandes diferenciais do Pajero Sport na categoria. O motor 2.4 turbodiesel de 190 cv e 43,9 kgfm trabalha com tração 4×4 com bloqueio eletrônico do diferencial. Na linha 2025, passou por uma atualização no design, tanto interno como externo.
A nova versão Legend traz ACC, frenagem automática de emergência, sensor de ponto cego, quadro de instrumentos digital e rodas aro 20. Oferece garantia de 5 anos, porém o pacote de peças é salgado, assim como o plano de manutenção.
O SUV derivado da Hilux tem preços acima dos R$ 400 mil, o que tira parte de sua competitividade no segmento. Além disso, custos de peças e revisões estão longe de ser iguais aos de um Corolla e o seguro é estratosférico.
Compensa com a garantia de 10 anos e a confiança mecânica que a marca japonesa empresta aos seus carros. O motor é o 2.8 turbodiesel de 204 cv com tração 4×4. Sete airbags, carregador de celular por indução, chave presencial e ADAS fazem parte do recheio da Diamond.
O motor 2.0 turbo de potência reduzida não tirou a boa dinâmica do Tiguan, tampouco aplacou seus níveis de conforto e desempenho. Mesmo assim, é um dos poucos da categoria que não têm tração 4×4.
Em contrapartida, leva o kit de peças mais barato, seguro com valores baixos para o segmento e revisões igualmente acessíveis — graças às três manutenções grátis. Entre os itens de série, equipamentos de assistência à condução e faróis LED matrix da linha IQ.Light. Seria candidato ao título se a nova geração não estivesse próxima de ser lançada no Brasil.
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Fonte: direitonews